No ano de 2012, a Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, por meio da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM) e do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM), organizou uma série de reuniões para a criação e o fortalecimento de redes temáticas entre os museus de diferentes tipologias de acervo. Dentre as redes criadas, a Rede de Museus de Arte Sacra, coordenada pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo, foi pioneira.

A primeira iniciativa da Rede foi o projeto de Inventário Paulista de Acervos Museológicos de Arte Sacra, que tinha por objetivo de assegurar identificação, proteção, pesquisa e difusão do patrimônio museológico paulista de Arte Sacra.

O projeto foi previsto para ser executado em quatro fases, de acordo com as regiões geográficas paulistas, tendo sido concretizadas apenas duas, entre os anos de 2013 e 2014; a primeira fase abrangeu Litoral, Vale do Ribeira e Região Metropolitana e a segunda fase Vale do Paraíba e cidade de São Paulo.

Com a implantação e desenvolvimento do Centro de Pesquisa e Referência, busca-se retomar as articulações da Rede de Museus de Arte Sacra, reestabelecendo os diálogos entre as instituições museológicas públicas e privadas que possuem acervos afins.

A primeira ação desta retomada foi a organização do webinário Museus de Arte Sacra: recuperar e reimaginar, realizado nos dias 17 e 18 de maio de 2021, como atividade integrante da programação da 19ª Semana Nacional de Museus (SNM). Em consonância com o tema “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, sugerido pelo ICOM para o Dia Internacional dos Museus 2021, celebrado em 18 de maio, o MAS convidou diferentes especialistas em arte sacra que discutiram, ao longo das 3 mesas temáticas propostas, o papel e a importância histórico-cultural das coleções sacras nos museus paulistas nos dias atuais.

Os objetivos específicos da RMAS são:

– Estimular pesquisas em diferentes áreas sobre os acervos museológicos paulistas de arte sacra;
– Divulgar o patrimônio sacro paulista;
– Identificar e resgatar objetos sacros desaparecidos;
– Fomentar a articulação com iniciativas semelhantes já em andamento, como o Inventário de Arte Sacra Fluminense, realizado pelo INEPAC/Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro;
– Promover, através dos acervos museológicos de arte sacra, as bases para uma política cultural de projeção nacional de valorização e preservação, em suas diferentes instâncias;
– Oferecer cursos, oficinas e palestras para capacitação das equipes dos museus participantes da rede;
– Organizar ações efetivas para proteção, pesquisa e difusão do patrimônio museológico de arte sacra.
– Garantir a quantificação e definição dos objetos que pertencem à instituição e identificá-los tipologicamente;
– Difundir vocabulário controlado relacionado aos acervos museológicos de arte sacra, no âmbito regional e nacional;
– Permitir acesso físico e intelectual aos objetos, através da padronização de entrada de dados e de uso de linguagem;
– Garantir níveis mínimos de segurança, seguindo diretrizes internacionais de prevenção ao tráfico internacional de patrimônio cultural, conforme especificado pelas orientações do CIDOC-ICOM e da Interpol.

As atividades a serem desenvolvidas pela Rede Museus de Arte Sacra de São Paulo serão divulgadas aqui em nosso site e em nossas redes sociais. Fique ligado!

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