O conjunto arquitetônico colonial do Centro Histórico possui mais de duzentas casas e construções datadas dos séculos XVII e XVIII, destacando-se a Igreja Matriz de Sant’Ana. Trata-se do maior conjunto colonial existente no estado de São Paulo.

Em 1580, Susana Dias, neta do cacique Tibiriçá, juntamente com seu filho, Capitão André Fernandes, fundou uma fazenda à beira do Rio Anhembi (atual Rio Tietê), a oeste de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas como “Parnaíba” (lugar de muitas ilhas).

Devido a sua posição estratégica no vale do Rio Tietê, tornou-se ponto de partida das bandeiras que seguiam rumo ao Oeste Paulista e ao Mato Grosso.

Em 1625, o povoado foi elevado à condição de vila, com a correspondente criação do município.

No século XVIII, a vila entrou em decadência devido ao fim das bandeiras. O isolamento geográfico da vila, provocado pelas quedas de água do Rio Tietê e pelo relevo acidentado de seu território, fizeram com que a vila não figurasse nas rotas de comércio e colonização que ligavam São Paulo às nascentes cidades de Jundiaí, Sorocaba e Itu.

Em 1901, a Usina Hidrelétrica Edgard de Sousa foi inaugurada no Rio Tietê, mas não foi suficiente para revitalizar a cidade, que perdeu grande parte dos seus territórios para seus antigos distritos de Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Barueri ao longo do século XX.

Detentora do maior núcleo urbano em taipa, tombado em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT).

Nossa visita começa pela igreja matriz.

O centro histórico tem a Igreja Matriz que foi inaugurada no final do século 19. Os registros históricos dão conta que, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antonio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. Em 1580, a segunda capela, dedicada a Sant’Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, e, em 1625 foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant’Ana. A edificação atual data de 1892.

Olhar o casario Quando a gente caminha pelo centro histórico nota muitas construções antigas que foram erguidas com taipa de pilão. É uma viagem no tempo. Algumas estão abertas para visitação como a que abriga o Museu Casa do Anhanguera que foi erguida no início do século 17. O Casarão do século 19 tem balcões e sacadas com treliças  e dizem que teria sido palco de encontros de D. Pedro I e a Marquesa de Santos. Percorrer o casario e observar suas arquiteturas.

Nossa aula pretende uma viagem ao passado deste território de memórias.

Roteiro sujeito a alterações devido a comemorações religiosas, atividades públicas, restauros que não são informadas ou planejadas com antecedência pelos seus organizadores

DOCENTE:  Prof. Dr. Roberto Coelho  Barreiro Filho : 

Possui graduação em Publicidade pela Fundação Armando Alvares Penteado (1983), mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Atualmente é professor e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea; experiência em teoria da mídia, teoria da cultura, teoria da comunicação. É professor em pós-graduação em história da arte, marketing e planejamento e desenvolvimento de produtos além de Arte Terapia com enfase em Yung.Na Pós-graduação do Senac é professor de branding, ferramentas de comunicação institucional, metodologia científica e marketing digital

INVESTIMENTO: R$ 210,00 a vista ou R$ 250,00 (02 vezes) dinheiro ou depósito bancário. Após o envio do comprovante sua inscrição estará formalizada.

Em caso de cancelamento de sua ida, pode substituir por outra pessoa até 7 dias antes da viagem. Não devolvemos valores pagos como garantia de reserva.

Incluso:

Transporte (ônibus , ar condicionado, toalete) rádios de comunicação, monitoria do professor

Não incluso – despesas com refeições, bebidas.

Opção – O Restaurante São Paulo Antigo serve comida tropeira/mineira em sistema de self-service. O restaurante é um clássico de Santana de Parnaíba, existe desde 1977 e tem 3 ambientes grandes, com capacidade para 200 pessoas. Vale muito a pena.

Valor por pessoa – R$ 49,80 – a vontade, com direito a sobremesa, bebidas a parte.

Rua Álvaro Luiz do Vale, 66 – Centro Histórico
Santana de Parnaíba-SP – Brasil

Aos finais de semana o leitão à pururuca é o destaque do cardápio.

Saída e Retorno: Estacionamento do Museu de Arte Sacra de São Paulo

Rua Jorge Miranda, 43
Data: 23 de novembro de 2019 – sábado 
Horário de saída:
 8h00
Endereço:
 Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metro Tiradentes.
Ponto de encontro: estacionamento do Museu – Rua Jorge Miranda, 43
Horário retorno: previsão – 17h00 no estacionamento do Museu
Carga horária:
 10hs

No final do curso o aluno receberá o certificado.
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br  
Informações:
 (11) 5627.5393 
Vagas:
 35 (trinta)

Importante: A lista dos passageiros completa com nomes e RGs precisam estar no DNER com antecedência.

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