Iniciativa da União Europeia, visa promover cidades, pelo período de um ano, mostrando especificidades de sua vida e desenvolvimento cultural o que permite um melhor conhecimento entre os cidadãos do mundo.
Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, dando sequência aos eventos comemorativos de seu Jubileu de Ouro a ser completado em Junho de 2020, junta-se a UE para divulgar a escolha da cidade de Rijeka, na Croácia como Capital Europeia da Cultura 2020. Em iniciativa proposta, em 1985, pela ministra grega Melina Mercouri, a ação visa promover uma cidade, de país democrático, que possua status suficiente para exibir seu desenvolvimento cultural. Após ser nomeada, a região é beneficiada com diversos eventos, culturais e artísticos, além de trazer atenção internacional ao destino e promovê-lo como potência turística. Galway, na Irlanda, também foi escolhida em 2020.
Rijeka, uma das selecionadas para 2020, é a terceira maior cidade da Croácia, localizada no Golfo de Kvarner, ao norte, com o mais importante porto do país, conhecido mundialmente pela sua profundidade característica, capaz de receber e atracar navios de grande calado e capesizes (os maiores cargueiros em atividade). A cidade baseia sua economia na construção naval, no comércio marítimo e no Turismo.
O Castelo de Trsat também faz parte da história da cidade. Essa fortaleza semiarruinada do século XIII oferece vistas magníficas para o vale do rio Rječina e o Adriático. A estrutura atual foi construída pelo duque Frankopan de Krk, e hoje abriga uma galeria, que recebe exposições ocasionais. Durante o verão, o local vira palco para encenação de concertos, apresentações teatrais e desfiles de moda.
Entre as belezas locais, destaca-se a faixa litorânea da Croácia, para deixar impresso na retina de todos, um incontornável interesse, sobre sua História e Tradições. “Como não sentir s alma pulsar mais forte pela vibração das esculturas de Ivan Meštrović, que alargou nossas fronteiras, com sua abrangência e magnífica irradiação internacional, sempre na defesa de nossa identidade, ao propagar e testemunhar a religiosidade croata em tantas obras primas”, define a curadora.
História
A cidade de Rijeka, ‘rio’ em croata (Fiume para italianos e húngaros), advém da denominação “Flumen” dada pelos romanos, quando já sob seu domínio no século I A.C., deram esse nome a margem do rio Rijecina e reorganizaram a Tersatica, onde e quando existisse essa dupla identidade no local , com as fortificações dos celtas na colina e a ocupação dos ilirios liburnos no ancoradouro natural. Conquistada pelos Habsburgos, em 1466, o Arquiduque da Áustria teve como missão fazer de Rijeka a “Veneza do Adriático”, e através de investimento infraestrutura e desenvolvimento de seu comércio portuário, foi meta que chegou a conquistar.
Ao longo da sua história, Rijeka sempre foi foco de proteção, resistência e defesa geográfica, cultural, política e religiosa da Croácia, principalmente por sua localização estratégica.
O desenvolvimento de Rijeka deu-se em meados do século XX, quando a cidade era um pequeno centro urbano e industrial que tomou numerosas iniciativas para se tornar uma metrópole e um centro universitário. Korzo é a rua mais famosa da cidade. Ali estão os principais hotéis, restaurantes, lojas e bares da região, além de ser o point dos moradores da cidade. A partir de Korzo é possível ir conhecer alguns dos edifícios históricos, como a Torre da Cidade, construída na Idade Média e que ainda possui seu relógio original, e a Catedral de São Vitus, dedicada ao santo padroeiro e protetor de Rijeka.
“Conhecer um país e seu povo é sempre um processo de vários capítulos. Estamos tendo o prazer de apresentar um deles, de forma simples, nesta oportunidade. O essencial.; e que sintetiza nosso verdadeiro e genuíno espírito com essa força telúrica. A cidade de Rijeka nomeada “Capital Europeia da Cultura 2020,” é considerada, também, “Capital da Diversidade”, por todo seu lastro histórico como cidade acolhedora, evoluída e cosmopolita, o melhor ritmo de nosso sonoro, atuante e potente caminhar”, define a curadora Eleonora Fleury.
Em 18 de Janeiro, o Museu de Arte Sacra de São Paulo ofereceu coquetel em homenagem à cidade de Rijeka, Croácia, por sua escolha como uma das Capitais Europeias da Cultura 2020. as pinturas são de Fernando Naviskas e a curadoria de Eleonora Fleury. Veja quem esteve lá!
Evento: “RIJEKA – Capital Europeia da Cultura 2020
Artista Convidado: Fernando Naviskas
Curadoria: Eleonora Fleury
Abertura: 18 de janeiro de 2020, sábado, às 11h
Período: 19 de janeiro à 22 de março de 2020
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo – www.museuartesacra.org.br
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: 11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas
Horários: De terça-feira a domingo, das 9 às 17h | Presépio Napolitano: das 10 às 11h, e das 14h às 15h
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação
Número de obras: 4 + documentário
Técnica: pintura
Imprensa:
Museu de Arte Sacra de São Paulo – Assessoria de Imprensa
Silvia Balady | silvia@balady.com.br | (11) 3814-3382
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – Assessoria de imprensa
Stephanie Gomes | stgomes@sp.gov.br | (11) 3339-8243