AULA IN LOCO
Objetivo:
Trata-se de jornada cultural no Parque Caminhos do Mar, localizado no Parque Estadual da Serra do Mar, Unidade de Conservação criada com a finalidade de assegurar a integral proteção ao patrimônio biológico da Mata Atlântica, que possibilita a fruição e preservação da natureza.
O Parque possui, também, um relevante acervo cultural e histórico, constituído por monumentos que datam de 1922, que referenciam o centenário da Independência do Brasil, dispostos ao longo da Estrada Caminho do Mar (Estrada Velha de Santos). Os bens culturais foram construídos pelo arquiteto francês Victor Dubugras, e são eles: Calçada do Lorena, Monumento do Pico, Pouso de Paranapiacaba, Ruínas, Belvedere Circular, Rancho da Maioridade, Padrão do Lorena, Pontilhão Raiz da Serra, Cruzeiro Quinhentista.
Mapa 01 – Caminho do Mar e seus Monumentos
Há murais azulejares do artista Wasth Rodrigues, que ornamentam os monumentos dos Caminhos do Mar. Nos anos 80, os painéis foram restaurados por Gerardo Sarasá. No período de 2021 a 2022, o Estúdio Sarasá realiza intervenção nos bens integrados, quando Toninho e Marcelo Sarasá têm a oportunidade de vivenciar, mais uma vez, aquelas artes.
A iniciativa consiste na elaboração de exposição oral e visita aos bens culturais, através de uma narrativa histórica contracolonial, com uma perspectiva de preservação do patrimônio cultural e do meio ambiente, ao longo de um dia, mais especificamente:
9h – Saída de São Paulo
10h – Chegada no Parque com recepção no Pouso de Paranapiacaba. A ordem de visitação dependerá do perfil do grupo de pessoas, sugerindo-se: Pouso de Paranapiacaba, Ruínas, Belvedere Circular, Padrão Lorena
12h – Intervalo para Almoço: cada participante deverá levar lanche para piquenique coletivo
13h – Continuidade das visitações: Rancho da Maioridade, Cruzeiro Quinhentista
15h – Espaço para diálogos a partir das visitações
16h – Encerramento das atividades e retorno para São Paulo
Temáticas a serem abordadas
1 – Os Caminhos
O que são caminhos, afinal? Do que são feitos? Quais caminhos há no Parque Caminhos do Mar? Para onde levam, de onde vêm?
É preciso e é possível ouvir os caminhos?
Caminhos ancestrais pela mata, pelos cursos d´água, deslocamentos por terra, matérias-primas na construção, movimentos, trilhas, trilhos, estradas.
Caminho do Peabiru, Caminho do Padre Anchieta, Roteiro de todos os Sinais, Calçada do Lorena, Estrada Velha ou da Maioridade, Estrada de Ferro, Caminho do Mar, a Via Anchieta…
O Bicentenário do Parque em 2022: agendas culturais e caminhos a outros discursos
2 – As Técnicas
Os caminhos para além da técnica: a experiência com os monumentos, pelo Estúdio Sarasá, há mais de quarenta anos
O patrimônio cultural natural e o edificado
As fontes utilizadas para a construção: o mar como fonte (ex.: sambaquis e a cal), a terra como fonte (pedras, barro, óxidos, materiais orgânicos), a humanidade como fonte (sabedoria, conhecimento, fazeres), a arte social, a política, os materiais e a cultura como fontes à arquitetura
A força monumental a partir dos bens culturais do Parque Caminhos do Mar
Como, o que e por que preservar?
O papel de cada pessoa no caminho da preservação
Olha-se a pedra, a cal, o azulejo, e, sobretudo, o conhecimento originário na abertura de trilhas, na transitoriedade, na paisagem, no proteger a natureza, na elaboração das ferramentas, utensílios e saberes que compõem a história.
A iconografia azulejar dos painéis: histórias e novas narrativas
3 – A Cultura e a Ecologia
A dimensão simbólica e a monumentalidade do meio natural
O que do natural faz parte do cultural, no Parque Caminhos do Mar? O que do natural permanece e de que forma?
ANTONIO LUÍS RAMOS SARASÁ MARTIN
Conservador Restaurador, idealizador e coordenador da Zeladoria do Patrimônio Cultural. Membro da Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR) e da Associação Paulista de Conservadores e Restauradores (APCR), onde participou da elaboração do Código de Ética do Conservador Restaurador. Atua nas áreas de consultoria, projetos, intervenções de conservação restauração em bens móveis e imóveis, educação patrimonial e pesquisa no Estúdio Sarasá Conservação Restauração. Administrador de Empresas pela Universidade São Marcos (1999), técnico em química e bioquímica, assume, em 1999, a coordenação técnica da empresa Sarasá. Aprendiz de seu pai, Gerardo Martin Sarasá, referência na produção artística, nos ofícios de azulejaria e vitrais Sócio Gerente do Atelier Artístico Sarasá de 1987 a 2001, ano que funda o Estúdio Sarasá Conservação e Restauração, empresa especializada em conservação e restauro do Patrimônio Histórico Cultural e que até hoje capitaneia. Integra grupo de estudos com profissionais da área da preservação para discussão sobre metodologias à conservação e restauração do Patrimônio Histórico e é responsável pela interface entre órgãos de preservação e o Estúdio Sarasá.
INVESTIMENTO:
R$ 295,00 – à vista – ou R$ 320,00 duas vezes
Em caso de cancelamento de sua ida, pode substituir por outra pessoa até 7 dias antes da viagem.
Incluso:
– Transporte (ônibus, ar condicionado,TV, toalete) que ficará à disposição durante a viagem.
– Rádio transmissores
– Ingresso (com van) para a Serra do Mar
– Monitoria – Toninho Sarasá
Não incluso:
– despesas com refeições, bebidas
Saída: Estacionamento do Museu de Arte Sacra de São Paulo – Rua Jorge Miranda, 43
Dia: 13 de abril 2024 (SÁBADO)
Horário de saída: 9h00
Saída e Retorno: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metro Tiradentes.
Ponto de encontro: estacionamento do Museu – Rua Jorge Miranda, 43
Horário de retorno: previsão – 17hs
Carga horária: 08h
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393
A aula somente será interrompida em caso de chuva intensa ou vento forte.
O certificado será enviado por e-mail.