PROTO-HUMANISMO NO OUTONO DA IDADE MÉDIA: O PAPA INOCÊNCIO III E O AGIR NO MUNDO, GIOTTO E O DESCONGELAMENTO DO ÍCONE BIZANTINO
KREIDEL, Luciana Amendola Imbriani
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Resumo: Inocêncio III é muito lembrado por ter combatido heresias, estruturado a Monarquia e os Estados Papais. Aliando o temporal ao espiritual e buscando uma nova noção de interação entre o vivido e o sagrado, catalisou uma nova sensibilidade no período entre a Idade Média e o Renascimento, impulsionada principalmente pela redescoberta de Aristóteles, o que deu origem a uma abordagem mais terrena e um pouco menos transcendental e levou ao surgimento das ordens mendicantes franciscana e dominicana, tendo sido solo fecundo também para a poesia humanista e para o novo naturalismo da pintura de Giotto.
PROCESSO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE CONFIRMAÇÃO DE AUTORIA NUMA ESCULTURA DEVOCIONAL ATRIBUÍDA A “ALEIJADINHO”
PERINO, Gustavo Raul; BASTOS, Tarcísio Pereira
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Resumo: Nas Artes, a peritagem é o conjunto de procedimentos e habilidades que permitem certificar se uma obra de arte contém características contextuais, técnicas e científicas correspondentes a um artista ou não. A perícia também tem o intuito de determinar o estado de conservação geral de uma escultura, pintura ou monumento histórico e seu valor de mercado. Realizar uma pesquisa de verificação da “autenticidade” de uma obra de arte sacra representa um desafio de imensa responsabilidade, principalmente quando essa peça é atribuída a um dos maiores mestres do barroco brasileiro, como é o caso de Antônio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”. Trata-se de um objeto devocional, escultura de Cristo Crucificado, talhada em madeira com policromia.
O MISTÉRIO E A RESSURREIÇÃO NA ARTE SACRA
TOMMASO, Wilma Steagall De
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Resumo: O artigo tem como objetivo apresentar o evento que jamais fora visto — a Ressureição do Senhor — na arte do 1º Milênio. A representação difere da apresentada pelos artistas do Renascimento, mas é retomada após o Concílio Vaticano II (1962-1965). A partir da arte e das considerações do artista sacro brasileiro Cláudio Pastro (1948-2016), serão citados textos da Patrística e de autores como Paul Evdokimov (1901-1970) e Olivier Clément (1921-2009), para justificar o uso do ícone do Sepulcro Vazio e do ícone da Anastasis (Descida ao Inferno) na atualidade como imagens representativas do maior evento do cristianismo, a Ressurreição.
SANTA MARIA MADALENA, HEROÍNA DA CONTRARREFORMA
TOMMASO, Wilma Steagall De
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Resumo: A partir da Contrarreforma (1541-1563), Maria Madalena terá a missão, junto a outros santos penitentes de fazer os crentes entenderem e cumprirem o sacramento da reconciliação. O arrependimento e confissão dos pecados, sua penitência, tão repudiada pelos protestantes, fazem dessa mulher, nesse difícil e delicado momento da Igreja Católica, a sua heroína. Surge a Madalena arrependida e despida do Barroco.
